Correia banhada a óleo: O que você precisa saber antes de colocar a mão.

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Por Aline Zimmermann – Analista De Marketing | Passini Distribuidora De Autopeças

 

 

Sabe aquele assunto que parece simples até o momento em que dá problema? Correia banhada a óleo é assim: uma evolução técnica que exige atenção redobrada, conhecimento real e cuidado no detalhe.

Já ouviu alguém dizer:

“Mas é só uma correia, né? Troca igual as outras.”

Não é.
E é aí que mora o erro.

No explicativo de hoje, você vai entender o que é a correia banhada a óleo, como ela funciona, os erros mais comuns que geram prejuízo pro cliente e pro mecânico, e o jeito certo de trabalhar com ela.

O que é uma correia banhada a óleo?

Diferente da correia dentada tradicional (aquela que roda em ambiente seco e exige proteção externa), a correia banhada a óleo funciona dentro do motor, imersa no lubrificante, em um ambiente fechado e controlado.

Essa tecnologia traz algumas vantagens:

  • Menor ruído
  • Maior durabilidade
  • Menos atrito
  • Eficiência térmica melhor

Mas também traz exigências técnicas que não podem ser ignoradas.

O que você NÃO pode fazer com uma correia banhada a óleo

Usar óleo errado

O erro mais comum.
Essa correia foi feita pra trabalhar com lubrificantes específicos, geralmente homologados pela montadora. Usar óleo diferente compromete a composição química da correia e acelera o desgaste dos dentes.

Resultado: a correia escama, falha e pode causar quebra total do motor.

Tratar como uma correia comum

Não é só porque tem “dentes” que o procedimento é igual.
Ela exige torque exato nos parafusos, ferramentas de calço e sincronismo, e geralmente não permite reaproveitamento de componentes.

Evite “jeitinho” na hora da instalação — não existe meio certo nesse sistema.

 Dica prática: como diagnosticar desgaste ou falha

Mesmo sendo interna, a correia pode apresentar sintomas de falha que o motor “avisa”:

  • Ruído metálico ou raspado (mesmo com óleo)
  • Falta de torque em acelerações
  • Luz de injeção acesa com erro de sincronismo
  • Vazamento de óleo contaminando a correia antes do tempo

Na dúvida? Inspeção com boroscópio é seu melhor aliado.

Procedimento correto: passo a passo inteligente

  1. Verifique o tipo exato de correia usada pelo motor (número da peça + óleo homologado).
  2. Respeite os prazos de troca indicados no manual técnico, mesmo que pareça “nova”.
  3. Use ferramentas de sincronismo específicas improvisar aqui pode custar o motor.
  4. Troque junta da tampa, retentores e parafusos torqueados, se o procedimento exigir.
  5. Faça limpeza do sistema antes da nova instalação, resíduo de óleo velho contamina.

 

E por que a Passini fala com tanta propriedade sobre isso?

Porque a gente não só entrega a correia certa, como entrega:

  • Marcas homologadas pelas montadoras (como Maxon, Continental, Gates)
  • Lubrificantes com formulação ideal pra esse sistema
  • Consultoria técnica quando você precisa de apoio na bancada

Aqui a peça vem com orientação.
E a orientação vem com quem vive o setor.

Dica bônus de ouro

Se o cliente trocou o óleo por conta própria ou em outro lugar antes da falha na correia, investigue.
Isso pode ter sido o gatilho pro dano — e você, reparador, não tem que assumir esse BO.

Correia banhada a óleo não é vilã. Ela é evolução.
Mas como toda evolução, exige profissional preparado.

No Clube do Especialista, a gente vai além da peça.
A gente fala da prática, da realidade da oficina, dos erros que custam caro e das escolhas que fazem crescer.

Aqui é Passini. Aqui tem peça, tem respaldo e tem verdade.

 

Continue aprendendo

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